A prefeitura divulgou, na noite de quinta-feira, um novo documento ainda mais rigoroso e restritivo para tentar conter o avanço do coronavírus. Nele, a o Executivo determina o fechamento de todo o comércio não considerado essencial por um período de 15 dias na cidade. Com isso, a partir deste sábado, é permitida apenas a abertura de alguns serviços à população.
- Farmácias;
- Supermercados, indústria alimentícia e congêneres, tais como fruteiras, padarias, restaurantes, bares com alimentação e lancherias,
- Unidades de saúde, clínicas de atendimento de serviços de saúde, clínicas de vacinas e estabelecimentos hospitalares;
- Postos de combustíveis e lojas de conveniência, devendo ficar ventiladas;
- Distribuidoras de água, gás e distribuidoras de energia elétrica e saneamento básico;
- Clínicas veterinárias em regime de emergência e para venda de rações e medicamentos;
- Serviços de telecomunicações e de processamento de dados ligados a serviços essenciais;
- Órgãos de imprensa em geral;
- Serviços de coleta de lixo e limpeza;
- Serviços de segurança privada;
- Transporte através de fretamento privado para viabilizar o funcionamento dos serviços considerados essenciais, e serviços de táxis;
- Serviços de infraestrutura;
- Estação rodoviária, aeroporto, hotéis e pousadas, desde que respeitada a circulação e atendimento às questões de saúde pública;
- Lavanderias e serviços de higienização;
- Serviços de tele-entrega;
- Serviços laboratoriais;
- Serviços bancários, assim consideradas agências, postos bancários e agências lotérica
VÍDEO: coronavírus altera rotina das famílias com a suspensão das aulas
SHOPPINGS
O fechamento dos shoppings foi decidido logo cedo, assim que o governador Eduardo Leite assinou o documento que decreta calamidade pública no Estado. Com isso, os quatro empreendimentos da cidade estarão com as portas fechadas a partir desta sexta.
No Monet, o horário de funcionamento será de segunda a sábado das 8h até 22h. No Praça Nova, os restaurantes poderão funcionar, mas somente com tele-entrega de comida. A Praça de Alimentação também ficará fechada. A decisão oferecer o envio das refeições dependerá de cada empresa. A direção do Royal afirma que vai flexibilizar o aluguel dos lojistas devido ao momento atípico. O assunto será tratado posteriormente com cada empresário.
ÔNIBUS
Conforme um dos diretores da ATU, Edmilson Gabardo, as empresas participantes do Sistema Integrado Municipal (SIM-SM), não irão cancelar as linhas de ônibus que circulam atualmente. O decreto publicado nesta quinta-feira pelo Executivo não menciona cortes no funcionamento do transporte coletivo. Entretanto, pelo documento que estabelece estado de calamidade pública no Estado, fica vedada a circulação de ônibus que excedam a capacidade máxima de pessoas sentadas em todo o Rio Grande do Sul.